O Esquecimento
†
Tu que choras sobre um
túmulo mórbido
E na madrugada lamentas
a morte
E nada acalenta o teu
sofrimento sórdido
Que faz sucumbi a
própria sorte.
Tu que já não sentes a
suavidade sufocante
Nem o pranto que na face
pálida rola
Só a dor e o sofrimento
angustiante
Pois é a sua alma
sombria que hoje chora.
Eu, enfim, velo por seu
livramento
Mas preciso pagar pelos
meus pecados
Não quero fazer
julgamentos
Pois o meu espírito
ainda não foi exorcizado.
†
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